terça-feira, 18 de junho de 2013

Greve

A greve:


  1. A greve é um direito de todos os trabalhadores, logo os professores estão incluídos.
  2. As greves são uma forma de chamar à atenção dos problemas dos trabalhadores, logo têm que ser feitas quando os problemas estão em cima da mesa.
  3. As greves prejudicam quem não tem nada que ver com o assunto, prejudicam sim srª mas se assim não fosse não faziam sentido, se a ausência dos trabalhadores não se sente em dias "normais"  é porque também não estão lá a fazer nada.
  4. Os alunos não são uns "coitadinhos" como querem fazer parecer, estão solidários com os professores e preocupados com tudo o que se passa à sua volta, não vivem numa redoma, são jovens conscientes do mundo à sua volta.

domingo, 16 de junho de 2013

Cultura

"A Cultura é uma eterna alvorada, sempre renascente e invencível. Mas tem poderosos inimigos, que vão com a morte às costas descarregando a sua escuridão sobre toda a luz que nasce ou permanece. Muitas vezes na  História a Cultura foi sequestrada e queimada viva (...). A Cultura é, acima de tudo, uma vocação de liberdade, uma luta que vem de séculos. Derrubando sombras, inquisições e patíbulos, para abrir novos caminhos ao pensamento e aos sonhos da Humanidade: por isso a condenaram à morte."
Marcos Ana, Digam-me como é uma árvore 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Dia da Espiga

 
 
 
Oferta do "Dia da Espiga" que tinha à espera na minha secretária. O Jardim de Infância de Santo Aleixo da Restauração continua a manter a tradição deste dia e a passa-la às gerações mais novas, sabe bem recordar os dias em que ia à espiga e saber que há quem ainda o continue a fazer.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"O mais difícil é dormir com a saudade"

 
 
O mais dificil é o silêncio ao fim do dia
Não ouvir os teus passos pela casa
E não saber onde pára a alegria
Não saber onde pára a alegria
 
O mais difícil é dormir com a saudade
Acordar sem nunca te ver por perto
E o deserto no mar da cidade
E o deserto no mar da cidade
 
O mais difícil é já não te ouvir cantar
Esconder fotografias
E viver sem saber que esperar
O mais difícil é já não te ouvir cantar
Esconder fotografias
E viver sem saber que esperar
 
Mas pior que perder
Seria não ter vivido
Seria não ter amado
Seria não ter sofrido
Mas pior que perder
Seria não ter vivido
Seria não ter amado
Seria não te ter tido
 
O mais difícil é entrar no quarto vazio
Perceber como tudo está arrumado
E como tudo está sem vida
E como tudo está tão frio
O mais difícil é arrumar a tristeza
É não ter explicação
Desfazer toda esta incerteza
E o difícil é arrumar a tristeza
Não ter explicação
Desfazer toda esta incerteza
 
Mas pior que perder
Seria não ter vivido
Seria não ter amado
Seria não ter sofrido
 
Mas pior que perder
Seria não ter vivido
Seria não ter amado
Seria não te ter tido

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ary dos Santos

José Carlos Pereira Ary dos Santos (Lisboa, 7 de Dezembro de 1937Lisboa, 18 de Janeiro de 1984)


Meu amor, meu amor

Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.

Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.

Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento

este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.

           José Carlos Ary dos Santos


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Se houvesse degraus na terra...


Se houvesse degraus na terra e tivesse anéis o céu,
eu subiria os degraus e aos anéis me prenderia.
No céu podia tecer uma nuvem toda negra.
E que nevasse, e chovesse, e houvesse luz nas montanhas,
e à porta do meu amor o ouro se acumulasse.

Beijei uma boca vermelha e a minha boca tingiu-se,
levei um lenço à boca e o lenço fez-se vermelho.
Fui lavá-lo na ribeira e a água tornou-se rubra,
e a fímbria do mar, e o meio do mar,
e vermelhas se volveram as asas da águia
que desceu para beber,
e metade do sol e a lua inteira se tornaram vermelhas.

Maldito seja quem atirou uma maçã para o outro mundo.
Uma maçã, uma mantilha de ouro e uma espada de prata.
Correram os rapazes à procura da espada,
e as raparigas correram à procura da mantilha,
e correram, correram as crianças à procura da maçã.

 Herberto Helder

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Reflexão


 
Oitenta e quatro dias depois resolvi voltar a escrever neste cantinho, hoje é um dia certo para reflexões. O estado do país é o caos que se conhece e hoje esse estado caótico ainda irá aumentar mais com a aprovação do Orçamento de Estado para 2013, querem nos fazer crer que vamos melhorar, era muito bom que assim fosse, mas não consigo pertencer a esse grupo de optimistas. Com o aumento do IVA e do IRS não consigo perceber como os portugueses vão ter poder de compra e impulsionar a economia do país. Sou só eu que não percebo?
Hoje é dia de manifestação à porta da Assembleia da República, infelizmente hoje não pude comparecer, é um dia em que mais uma vez os portugueses saíram à rua para mostrar o seu descontentamento, sempre os mesmos a ir dizem uns, talvez assim seja mas fiquem descansados que esses que vão são os que dão a cara não só por si mas por todos os amigos e colegas que só se lamentam, é pena que assim seja. Não quero com isto ofender ninguém mas anda a custar-me ler e ver certas coisas pelo facebook, principalmente, e quando chega a "hora da verdade" ninguém aparecer.